No Brasil o hábito da automedicação é comum e praticada por muitos cidadãos que findam, usando determinado medicamento por indicações recebidas de amigos e familiares.
Ao se depararem com algum incômodo ou alguma doença, o brasileiro decide se automedicar por conta própria sem a devida orientação médica ou de um profissional farmacêutico.
Em muitas residências a caixa de remédios termina sendo uma bomba em potencial. Ao ficar guardado por muito tempo os medicamentos, vão se degradando e pode gerar substâncias tóxicas”, diz coordenadora da Vigilância Sanitária, Sacha P. Teixeira.
Os perigos da automedicação
As consequências do uso indiscriminado de medicamentos ocorrem a longo e médio prazo:
O uso de medicamentos sem prescrição médica pode mascarar sintomas de uma doença mais grave, dificultando o diagnóstico precoce.
Antitérmicos podem mascarar algo mais grave, como uma infecção.
Os rins podem sobrecarregar com o uso abusivo de anti-inflamatórios.
Em muitos casos provocam reações alérgicas e intoxicações.
Pode provocar a interferência no tratamento de uma doença já existente, podendo diminuir a eficácia do medicamento que já está em uso.
Orientações para utilização adequada de medicamentos
Não aceitar recomendações de vizinhos, parentes ou amigos, ao precisar busque sempre se consultar com profissionais da saúde.
Tome a medicação no horário correto, na dose recomendada e pelo período adequado.
Faça a ingestão dos medicamentos com água.
Evite bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Toda medicação não pode estar expostas: a umidade, fontes de calor (tais como fogão, televisão, banheiro e luz solar).
Armazene longe de alimentos, mantendo fora do alcance de crianças.