Tido como referência em
consórcios de saúde no Mato Grosso e até no país, o Consórcio Vale do Teles
Pires vem recebendo solicitações de adesão de municípios que não fazem parte da
Regional de Saúde de Sinop.
Conforme a legislação nacional
do SUS (Sistema Único de Saúde), a saúde pública é dividida em polos regionais,
e dentro desta filosofia, cada região está incentivada a criar mecanismos de
trabalho em conjunto, como consórcios intermunicipais por exemplo, que trazem apoio
na compra com qualidade e economia aos municípios que fazem parte dos mesmos.
Na última quinta-feira (31),
os prefeitos se reuniram com o presidente do Consórcio de Saúde Vales do Teles
Pires, Rodrigo Frantz, que é prefeito de Santa Carmem, para tratar sobre o
pedido de inclusão do município de São José do Rio Claro, que manifestou,
formalmente a intenção de ingressar no consórcio desta região, mesmo fazendo
parte da regional de saúde de Diamantino (MT).
Como as opiniões ficaram
divididas durante a audiência online, a decisão deverá ser tomada durante Assembleia
Geral dos prefeitos, a ser marcada para os próximos dias de forma presencial e
oficial. Por um lado há a corrente contrária de que o fato de abrir demais para
novos integrantes pode prejudicar a qualidade do trabalho do Consórcio, e em
opinião inversa, aqueles que entendem que municípios limítrofes poderiam
aderir, já que estão mais próximos dos municípios do Vale do Teles Pires do que
das regionais de saúde.
MT Mais Cirurgias
Durante a reunião os prefeitos
também trataram sobre o ritmo lento da execução do programa MT Mais Cirurgias,
pois o recurso financeiro está em conta, porém, a burocracia exigida pela
Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem prejudicado a celeridade da execução
das cirurgias de média complexidade, que estão sendo realizadas via Consórcio,
junto à hospitais privados da região.
“O Consórcio Vale do Teles
Pires é o único que conseguiu executar o MT Mais Cirurgias até agora e temos
convicção de que podemos melhorar ainda mais levando o atendimento à quem está
aguardando na fila pela cirurgia” declarou o presidente Rodrigo, completando
que a conquista da nova ‘data de corte’ (31 de dezembro de 2021) do programa
estadual, possibilitou uma nova realidade no programa, pois os municípios já
vinham realizando cirurgias antigas com recursos próprios, e as que estavam
aguardando são do segundo semestre do ano passado.